Nem sempre a culpa é sua





Todas as chances do mundo sempre serão poucas para aqueles que não sabem aproveitar, todo" sim" toda "renúncia"  vai ser facilmente esquecida quando o outro não é o centro das atenções. Sempre tem dessas pessoinhas carentes de afeição, ou de atenção, a depender do caso, que moldam perfeitamente os ditames da relação abusiva.  Esses exemplos são bem variados, você pode conhecer um ou dois ou três. O interessante é saber que os espécimes são bem peculiares, mas com características bem parecidas, podem ir desde seu amigo mais próximo até a sua esposa. Cada um sabe onde o sapato lhe aperta.

 O que quero dizer, sobre essas e outras pessoas, que nos provocam desconforto mesmo que de forma mínima, é só um adendo para quem tenta consertar a falha aparente que enoja a todos: quem nasceu pra se colocar em papel de vítima nunca vai sair dele.

Observo bem o papel que impõem aqueles que não se satisfazem com nada, é um eterno " não quero" , " não gosto", "não vou" , " não faço" . A regra do ditador é uma clara brincadeira de siga o mestre, com o acompanhante precisando estar com o compasso na ponta dos pés. Já ouvi o ditado que dizia" Passarinho que anda com morcego, dorme de cabeça pra baixo". Não é bem assim, vamos com calma.

A relação abusiva não é necessariamente aquela em que há relacionamento amoroso, mas toda aquele que traz uma relação emocional, um sentimento afetivo, algo que os ligue de forma pessoal.  é o seu melhor amigo que nunca aceita um " não", é a sua namorada que persiste no mesmo erro, é o seu irmão que só aceita as coisas do jeito dele. É todo esse conjunto de gente que nunca conheceu a regra limite, que nunca conheceu a verdade da palavra empatia.

Acredito que empatia seja um dom, ou domínio, que pode ser aprendido por quem se esforça e aperfeiçoado por quem já o tem. É muito difícil tratar a mutação sentimental dentro de nós, uma pessoa egoísta não se torna generosa de um dia para o outro, nem se tornará 100% agraciada de tão maravilhosa virtude. O que devemos observar , como forma de reflexão, dentro do nosso livre arbítrio pessoal é: até que ponto o mal de outra pessoa afeta o meu lado bom?

De todo bom senso do mundo, cada qual sabe o erro que comete. Talvez não mensure a dor que cause, o desconforto,o mal estar, mas sabe sim , no fundo " opa, isso sei que é errado, mas por que continuo fazendo?" 

Li em certo lugar uma vez " Um erro feito mais de uma vez, não é um erro, é uma decisão". Vale botar na sua cabeça de uma vez: Por mais que você tente consertar,nem sempre a culpa é sua. 

Ás vezes é culpa do outro sim, não adianta dizer, não adianta pedir.
É como lançar palavras ao vento.
É como atirar pérolas aos porcos.

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