UNIVERSILIFE
Cota da bebida contada, ingresso com certeza
comprado com tempos de antecedĂȘncia, horas sendo cronometradas minuto a minuto
para chegar em casa. Lembranças boas. Muito tempo e pouco (ou nenhum) recurso nos
leva Ă melhor Ă©poca das nossas vidas, o perĂodo cheio de descobertas,
acontecimentos, memĂłrias, e tudo que um bom fim de adolescĂȘncia pode trazer. O
começo da vida adulta Ă© com certeza difĂcil, Ă© hora de decisĂŁo, de tomar um
rumo, de tentar fazer certo, Ă© meio complicado se tornar adulto, mas Ă© bom
também sentir um gostinho de liberdade. Nosso primeiro contato libertador vem
na vida acadĂȘmica.
Esquece as festas de campus e dormitĂłrio cheios
de cerveja e esculhambação, apaga a visão de american pie da cabeça, a realidade dos universitårios é bem
diferente, Ă© esperar ĂŽnibus, Ă© contar o dinheiro da xerox, Ă© comer algo bem
rĂĄpido pra nĂŁo se atrasar, Ă© ser estudante, sociĂĄvel, saudĂĄvel, Ă© ter que
escolher entre dormir e estudar a prova, Ă© chorar no fim das disciplinas, Ă©
chorar sem ter porquĂȘ , Ă© sĂł chorar mesmo.
Grupos de estudos pra ninguém esquecer por que
estå ali, grupo de amigos pra ninguém ficar isolado, panelinha pra todo mundo
ter uma turma. Amigos de faculdade (famĂlia pros mais Ăntimos). Bendito seja o
tempo da faculdade, o tempo de experimentar o que a gente nunca teve coragem,
tempo de provar o que parece louco, de arriscar um pouco, de tomar o primeiro
porre, de chegar de manhĂŁ , de ir “virado” pra aula, de estudar prova de
vĂ©spera, afinal quem disse que correr risco Ă© difĂcil? Risco Ă© adrenalina que
move o estudante, Ă© correr com o prazo dos trabalhos, Ă© esquecer de deixar os
livros na biblioteca, Ă© perder o ĂŽnibus e ser abrigado por uma alma caridosa.
Tempos de faculdade envolve mais que as boas
lembranças, envolve bem mais. Anda, vamo lå, vamo juntar tudo num caldeirão:,
um amor nĂŁo correspondido, um pouco de stress ( diĂĄrio), um professor com “
marcação”, um professor bacana, uma disciplina que Ă© um amor, e outra que Ă© um
inferno, uma nota baixa, duas notas baixas, uma reprovação, um rio de lågrimas.
Viver academicamente Ă© conviver diariamente com uma famĂlia que Ă© sua dose
diåria de motivação, são aqueles que brigam contigo, que te abraçam, que te
carregam pra casa depois da noitada, e sĂŁo os mesmos que ficam contigo
decorando todos os ossos do corpo, todas as fĂłrmulas , todos os artigos.... Se
todos os ingredientes fazem uma receita, que gosto teria a sua? Pra alguns pode
ter gosto amargo, pra outros desceu um pouco mais fĂĄcil, uma colher de açĂșcar ajuda
o remédio a ser engolido
Enfim,
ser estudante Ă© ter paciĂȘncia com o sistema do aluno, Ă© entrar pra sĂł pegar a
presença e ser o primeiro a pedir ponto na prova, é ser o que ensina os demais
e ainda sim tirar nota baixa, Ă© uma luta diĂĄria, que a gente se cansa todo dia.
à uma escada , um degrau de cada vez. Até que um dia a gente sobe tudo, até que
um dia tudo vira lembrança, tudo vira saudade. Ă quando alguĂ©m diz " Ei, lembra daquele dia..." . VocĂȘs lembram, riem muito. E ri porque viveu, e sente saudade porque foi bom, e nĂŁo se arrepende.. por que fez certo.
Bem isso mesmo
ResponderExcluirE sem esquecer do brilho do olho quando entra na faculdade achando o måximo aquilo, quando na vdd vai começar os jogos e que a sorte esteja sempre a seu favor.
VĂ©i. Eu nao sabia se chorava ria ou entrava em depressĂŁo, Ă© exatamente isso que a vida universitĂĄria nĂłs permite, viver esse misto de sentimentos. Ă uma faze difĂcil mas bem proveitosa.
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