Modelos da Agência Instagram



As passarelas são como um altar particular, ou um pedestal se assim preferir chamar, é uma espécie de mostruário onde a arte eleva o nível de quem está ali em cima. Da a ideia de um Deus, é bonito, é perfeito, mas é inalcançável. É arte, pode ver, não pode tocar.

Seria até heresia comparar quem realmente é digno de habitar o Olimpo com quem só tenta, ver o que acontece hoje em toda rede social é uma total perda de tempo com quem só procura a promoção pessoal, o que temos aqui é um exemplo claro das síndromes que habitam o imperfeito mundo da “subcelebridades”: a vontade de alcançar a fama a qualquer custo.

Subcelebridades , do diário da desiclopédia : pessoas que não são celebridades, mas acham que são. De uma maneira geral, subcelebridades aparecem de repente na mídia, depois ninguém ouve mais falar delas. E é claro, elas se consideram "as estrelas", e acham que merecem privilégios porque (acham que) são famosos.  

Ainda no mesmo sentido: Pessoas que só querem aparecer. Geralmente são desocupados que farejam câmeras e começam a fazer gracinhas pra aparecer. Também são conhecidos como Papagaios de pirata.
Subcelebridade, do bom português: Você nem é isso tudo,meu bem

Os modelos da agência Instagram são um tipo peculiar num universo de tantas outras peças que habitam a rede social. E não generalizo as redes não, falo do Instagram mesmo, a função social dele é só uma “mostrar imagens”.

É curioso como a gente alimenta o mostro desde sua origem, no começo a gente acha bonitinho, a gente dá força, a gente espera mesmo que vá pra frente. Depois de um tempo a percepção se aguça, “opa,peraí!” esse caminho já tá forçando demais, já tá indo pro caminho de quem provou da atenção e gostou.

A forma nada sutil como os aspirantes à estrela se colocam chega a ser vergonhosa, é uma chuva de informação diária que tem como  objetivo única e exclusivamente a sua amostragem, é conteúdo que muitas vezes não é nem de boa qualidade, é uma tiragem que tem como créditos de foto a câmera frontal do celular, e como patrocinador os espectadores que tão “carinhosamente” soltam um pontinho pra alimentar seu ego, um comentário, uma curtida, um afago na vida vazia, na vida artística que só existe na rede social.


Um quadro bonito que todos vão na galeria para admirar, mas que no fim, ninguém leva pra casa.

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