Mais um fora pra conta!





Para bom observador, um fora já basta. Depois da primeira decepção é comum aquele período de latência para sentar e refletir ( um choro também pode acompanhar, nada impede). O importante é ficar atento às situações, e com um tempo você vai se adaptando bem à realidade, tirando a máscara de contos de fadas aparente, vai mudando a opinião sobre a beleza exterior, vez ou outra pode deixar-se levar, deixar-se seduzir, ou simplesmente não ligar a mínima pra isso tudo. A lição é : Observar.

Aqui vou colocar o seguinte esquema piramidal: Um sistema de castas

Na Índia, os relacionamentos se baseiam em critérios de seleção em que similar se envolve com similar, uma prática cultural que atravessa séculos de tradição. Na nossa realidade própria o sistema de castas leva em questão o mesmo princípio. Tangidos pela beleza e nível socioeconômico a nossa seleção se baseia em quem nos parece mais interessante, em quem se adequa ao nosso padrão. Chega de acreditar nas historinhas de : o que importa é o interior. Tem aquele lance meio que involuntário, é  esse reflexo que faz com que alguém chegue em você na balada e automaticamente receba um não, como também é o mesmo que te deixa inerte com relação a outros “ah, muito bonito, não dá pra mim...”. Não tem nenhum estudo que mostre isso, nem que prove essa teoria boba, mas na nossa cabeça é assim mesmo que acontece, é analise de nível, ou estamos, ou não estamos. Simples assim.
Se tem uma coisa que posso dizer que aprendi foi: a me pôr no meu lugar. Eu sei muito bem onde me cabe, seja momentaneamente, seja por um período maior, esse tipo de observação evita algumas situações chatas, e por vezes desagradáveis, é como saber recusar um convite para sair, ou ficar no meio de uma turma de amigos que não vai dar muita atenção a você. Nós sabemos o que podemos mudar dentro da nossa realidade, decidimos as escolhas que tomamos, já com os outros a coisa vai por um caminho diferente.

Por vezes nem é tão ruim assim, as coisas simples atraem bem mais. Bom xavecador sabe, não precisa se exibir com a marca da roupa. nem andar com as chaves do carro balançando à tiracolo, bom mesmo é quem chega assim do nada, que quebra o gelo com uma piadinha boba, mas não sem graça, que consegue tirar um riso seu, que fica no limite entre entre sensualidade e os bons modos. Se não der certo no fim pelo menos o tempo foi bem gasto. 

E digo mais, antes ficar só por opção, do que acompanhado por falta dela. A noite nem sempre é boa, mas a vida tem dessas, um dia se ganha, no outro... também. Procure o lado positivo disso tudo.


Se olhe no espelho. Respire, dê uma de louco (a), converse consigo e se responda: Quem realmente vai sair perdendo? Pergunta retórica. Não se engane, se reinvente, parta pra outra, chore o que tiver que chorar, tome um porre, bata fotos, cante bem alto. Tem gente que realmente não vale o esforço.

Comentários

  1. Maravilhoso texto, colocando todas as verdades de forma bem clara, a realidade de fato.

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  2. Excelentes tema, escrita e argumentação ����������������

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