O dia dos Mortos Vivos
Segundo a Wikipédia ,No México, o Dia dos Mortos é
uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de
novembro. Começa no dia 31 de outubro e coincide com as tradições católicas do Dia dos
Fiéis Defuntos e
o Dia de
Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros
países da América
Central e em algumas regiões dos Estados
Unidos. Aqui no Brasil nós também temos essa tradição, a
de prestar homenagem póstuma à quem nos deixou. É um momento de esquecer, ou
pelo menos... tentar. Diferentemente do México, a nossa cultura apresenta uma particularidade
única, e outra característica bem parecida, de forma análoga, os mortos vez ou
outra voltam para se fazerem presentes, ora se não é pra nos deixar felizes, é
para trazer tudo aquilo que deixamos “enterrado” junto com eles. Mas os
defuntos daqui vem treinados com dizeres já conhecidos, e algum momento nós somos
abordados com um simples e assustador “ E ai , Sumida(o)!”.Supresa macabra,
provoca calafrios e um mix de sensações já adormecidas, poucas coisas nos
abalam tanto quando a volta desses que vamos chamar de “mortos-vivos”.
Já é de conhecimento geral pra quem viveu
situação assim, é sempre alguém que vem em momentos espaçados, só esperando
oportunidade pra encher o saco. Sem poupar argumentos, enche o saco sim! Dos
mais diversos tipos, de pessoas que não se tocam até gente inconveniente,
apresentando sempre uma falta de bom senso. Ninguém sabe como, nem porquê, mas
os fantasmas da nossa vida volta e meia voltam para nos assombrar, tem uma voz
mansa que se assemelha à um sussurro, tem uma proposta boa, uma saudade quase
que passional, uma voltade louca de reencontro. Fantasmas não existem, ok! Mas “ Vamo ver um
filme lá em casa?”. Porra! ( risos) tem história melhor não? Vamo variar né?
Mas no cursinho intensivo de gente cafajeste a lição é a mesma, o papinho
também não muda, é um flecha que só troca de alvo, funciona em quem acerta, não
muda de força, intensidade, não muda de tática. Aliás, não muda nunca.
Ser grosseiro(a) é inevitável, a resposta do “Eita,
me mata logo” é imediata. Aiai.. Como nós queremos, como nós tentamos, como nós falhamos. É uma
espécie de sarna mal curada, que tem um alívio momentâneo, mas depois parece
querer voltar sempre que esquecemos dela. Gente desse tipo que é que nem praga,
aliás, não é igual praga não, porque ela mata, e nem isso a gente consegue.
Vamos lá, explicando: Não é grosseria, não é “charme”, Não é ocupação. É
desinteresse. Gente desinteressante, desinteressa a gente! E se tempo é questão
de prioridade até ficar em casa sábado à noite se torna mais interessante.
Um recado pra quem chega: Oi, seja bem
vindo(a).
Um recado pra quem está: Permaneça, você não
vai se arrepender.
Um recado pra quem vai: Boa sorte..
Um recado pra quem retorna: Não se dê ao
trabalho. Não precisa nem voltar
Simples assim, com seriedade, um pouco de bom
humor, e um apanhado de amor próprio. Assim vamos levando nossos dias. Pros
finados que vez ou outra aparecem, ai meu filho, vai à moda antiga mesmo. Só
com muita reza!
Ahhh...depende muito do momento da pessoa.... Acho que se a pessoa não quer que a outra suma... Faça-se presente.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bem, gostei de seu texto... As vezes as pessoas precisam de um tapa na cara pra acordar para a realidade.
ResponderExcluirMaravilhoso ������ haha
ResponderExcluirMaravilhoso ������ haha
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