Temos um problema...


Mais um , aliás.


        -Amigo venha cá, me ajude com uma coisa.Sente-se, vou te contar...

        O Problema agora não é só de um, é de vocês dois, é uma confissão, na verdade um pedido, uma "luz" que o outro precisa, um conselho amigo.Mais um papel pra desempenhar,é psicológo, professor,família.. acima de tudo, amigo. Talvez essa seja o mais difícil dos papéis,o de amigo,por quê é necessário sinceridade.

      Colocamos em prática todo nosso conhecimento envolvido, as emoções,os medos,as inseguranças que atormentam e provocam fragilidade. Uma conta matemática, problema esse que soma todas as variáveis e visa como resultado uma perfeita solução.
      É incrível como temos conselho pra tudo, mas não conseguimos resolver nossa própria vida.Essa busca pelo correto é incensante,precisamos estar certos, seguir paradigmas, nos adequar socialmente, estar visivelmente feliz, bem resolvido. Precisamos passar uma imagem mascarada de perfeição. 

      Essa cultura impositiva, que nos acostuma desde a infância, a comer tudo tudo no prato, a engolir o choro, a ser sociável com os colegas, nós crescemos e nos acostumamos demais a viver sobre a opinião alheia, a imagem que os outros tem sobre nós. Mas não é por isso que recorremos aos amigos, aliás, talvez seja justamente por isso que recorramos a eles, pela sua imensurável sinceridade, aquela empatia boba, e talvez seja dessa bobeira que precisemos, um pouco de cor nesse mundo cinza, um tapa na cara de vez em quando, um abraço, um conselho.. Com eles podemos ser autênticos, deixar nossa loucura aflorar, sem nos preocupar com julgamentos.

    Talvez não sejam laços de sangue que formam uma família; Talvez sejam as pessoas que saibam nossos segredos. Mas nos amam mesmo assim. Para que possamos ser, nó... Frase de Gossip Girl.

     E quem disse que temos que acertar sempre? Errar faz parte. E se esse "sempre errando" for o modo que tivermos pra aprender, que erremos. Nos arrependemos tanto do que fazemos de errado, mas nos arrependemos mais ainda do que não fazemos, e essa dúvida traidora,assim como disse Shakespeare, são o que nos fazem perder, o que poderíamos por ventura ganhar, por simples medo de arriscar.

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